Fábia Badotti Garcia Herrera*

*Membro Fundador do Grupo Psicanalítico de Curitiba

Membro Associado da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo


1 Trabalho apresentado em painel no XXX Congresso Latino- americano de Psicanálise, FEPAL 2014, Buenos Aires. Trabalho apresentado na Jornada de Psicanálise do Grupo Psicanalítico de Curitiba, outubro de 2015.

 

Sonho-a-dois e não-sonho: experiências em grupo e na sala de análise.

“O mundo existe por meio dos nossos sentidos, antes de existir de maneira ordenada no nosso pensamento, e temos de fazer de tudo para conservar, ao longo da vida, essa faculdade criadora dos sentidos: ver, ouvir, observar, entender, tocar, admirar, acariciar, sentir, cheirar, saborear, ter “gosto” por tudo, por todos, pelo próximo, enfim, pela VIDA.” (O Sal da Vida, Françoise Héritier, 2014)

Nos últimos dois anos (2013 e 2014), tive a oportunidade e a satisfação de coordenar dois grupos abertos à comunidade, chamados Conversas com um Psicanalista, oferecido pelo Grupo Psicanalítico de Curitiba. O tema escolhido por mim para os encontros foi sobre os sonhos e o titulo da conversa foi: Por Que Sonhamos? Como estímulo para o primeiro encontro, apresentei o livro Dalí – La Conquista de lo Irracional, contendo reproduções das obras e historia da vida obra de Salvador Dali e um poema de Robert Frost, intitulado – Travar conhecimento com a noite. Para o segundo encontro das Conversas, a música de Chico Buarque – Não Sonho Mais, composto para o filme República dos Assassinos de Miguel Faria.

El sueño, 1937.

O “material onírico” que emergiu a partir dos estímulos foi extremamente rico em associações sobre o sonhar, suas transformações e distorções, sobre o contexto em que Salvador Dali pintou os quadros, a difícil relação com seu pai e consigo mesmo, sua admiração pelo trabalho de Freud e a expressão através do Surrealismo. Os aspectos inconscientes “projetados” em suas telas, figuras oníricas eram expressões do Simbolismo. Da mesma forma, Robert Frost, descreve em linguagem poética, os temores e anseios que emergem no sonho.

Sobre o segundo encontro (2014) Chico Buarque ilustra através da composição de um sonho “grottesco”. A palavra grotesco vem de “grotta”, em italiano, e se originou pelas descobertas de pinturas ornamentais em escavações em Roma nas Termas de Tito, fins do século XV, grutas até então desconhecidas. O estilo grotesco representa o inverso, a inversão hierárquica, o entronamento-desentronamento, a ambivalência. A letra da música contém a expressão de desejos inconscientes da personagem , seus aspectos intra-psíquicos e intersubjetivos. Assim como a pintura, a escultura, a musica, a poesia, a literatura, o teatro, o cinema e as artes em geral são expressões humanas e possuem aspectos da subjetividade de cada autor, na tentativa 4 de dar figurabilidade e sentido, seja “ per via di porre” ou “per via dei levare” , como bem nos lembrou Freud.2

Observei a curiosidade suscitados pelo tema e pelos estímulos e que as pessoas sentiam a necessidade de falar sobre os seus sonhos, buscando compreensão. O grupo era composto de pessoas leigas, donas de casa, empresários, profissionais da área de saúde mental, estudantes de Psicologia e Medicina e residentes.

Muito embora a proposta inicial para os grupos fosse a de pensar o conceito de sonhos, porquê sonhar e sonho-a-dois, havia no grupo diferentes tipos de anseio: um literal, de compreensão do sonho noturno seu significado e o outro, dos profissionais, segundo o pedido de um deles, de “aprender a sonhar a sessão”.

Como a participação era espontânea, uma senhora de 80 anos, presente ali, disse: “- Eu tenho o mesmo sonho há anos! Gostaria de saber o que ele significa!”. A seguir, relatou seu sonho aos participantes. Por associação livre surgiram palavras como distorção, condensação, imagens sem sentido, desejo, regressão, figurabilidade, espanto, medo, angustia, pesadelos, repetição, etc. Conversamos sobre a necessidade que a mente tem de expressar desejos, que ao mesmo tempo são censurados e distorcidos.

Penso que o labor do analista consiste em auxiliar seu paciente na busca de sentido. No presente trabalho, busco integrar conceitos como interpretação e construção, com o intuito de compreender como se processa na relação intersubjetiva da dupla analítica. Neste sentido que participam cada um com seu cabedal intrasubjetivo e as impossibilidades oriundas das resistências, enactments e não-sonhos característicos do processo. Para ilustrar o que pretendo aprofundar e articular teoricamente descrevi a experiência com os grupos abertos e utilizarei trechos de sessões de dois pacientes, a quem chamarei de Paulo e de Pedro, que se apresentavam cada um com um tipo particular de funcionamento.

Meu interesse sobre os sonhos e a busca de sentido foi emergindo durante a participação nos seminários sobre Microscopia da Sessão Analítica, coordenados por Roosevelt Cassorla e por Ana Clara Gavião Duarte na SBPSP, onde o uso do conceito de sonho-a-dois e não-sonho foi bastante utilizado. Também participei do Grupo de Estudos sobre Interpretação Psicanalítica coordenados por Ana Clara Duarte e Roseli Galvão.3


2 Trabalho da autora no prelo.

3 Meus agradecimentos a Ana Clara Gavião Duarte pela troca rica e estimulante sobre o assunto.

La tentación de san Antonio, 1946.

Relato Um – Paulo

“Paulo – Sonhei que eu tinha que receber uns pacotes que não eram meus e o rapaz que os entregava era um estrangeiro “carcamano” e malandro. Tinha vindo de carro, era tão livre que disse: – Vou ficar morando aqui no Brasil.

Na seqüência, sonhei que estava em um trem em Milão. Roubaram minha bicicleta, minha mochila e minhas roupas. Estava seminu, vestindo somente a camisa. O trem demorou a chegar ao centro por onde eu queria passear. Via o Duomo e as galerias, via sapatos estranhos e camisas caras nas vitrines, mas não conseguia chegar lá. Ficava nas ruas de trás cheias de fuligem e poeira. “

Paulo – Sonho-a-dois:

O sonho de Paulo foi-me relatado após contar-me que estava se sentindo apático, sem vontade de transpor-se para “outras esferas” (sic)- a do trabalho e a 6 pessoal. Havia contraído dívidas e também estava desanimado para ir a um jantar na casa de amigos. Estava de luto pela perda recente do seu pai, a quem admirava muito pela capacidade de trabalho e força. O pai era proprietário de uma loja comercial a que Paulo gostava muito. Ficou decido pelos familiares que a pessoa que assumiria a loja seria um tio – “grosseiro e aproveitador”, segundo Paulo.

Através de suas livres associações, disse que no sonho sentiu inveja do estrangeiro pela liberdade que parecia ter de ir e vir. O sujeito do sonho se parecia com o tio que assumiu a loja, porem não tinha muitos adjetivos para aquela função. Paulo associa que ele mesmo se parece fisicamente com ele. As ruas de Milão com suas lojas ricas representavam seu desejo de herdar a loja de roupas finas e sapatos sofisticados do seu pai. As caixas, que eram emprestadas, ocupavam seu tempo e seu espaço físico, porem não tinha acesso a elas, uma alusão ao seu próprio trabalho e ao sócio, também estrangeiro.

Paulo estava em analise há alguns anos, trazia sonhos que podíamos interpretar com suas associações e se mostrava muito interessado e curioso pela riqueza de sua vida psíquica. Mesmo passando por períodos de não-sonhos, no início da análise, quando nos defrontamos com baluartes que pareciam paredes cegas, eu sentia que havia um vínculo muito forte entre nós e que ele não pensava em desistir da analise. Atualmente ele trabalha na própria empresa, bem sucedida pelo seu empenho e dedicação.

Relato Dois – Pedro

“Pedro – Não fiz nada do que eu tinha me proposto, tudo esta igual. Nada muda… Parece que está tudo redondo…” (Range os dentes, seus olhos se enchem de lágrimas).

Pedro – Não-sonho-a-dois:

Pedro chorava porque não sentia esperança. Não havia sonhos, nem pesadelos. Apenas a massa sensorial dos estados de muita angustia e desespero, repetindo-se infinitamente sem poder transformar as experiências. Não surgiam associações pela impossibilidade de elaborações psicológicas inconscientes. Tudo era cru e duro.

O desespero era pela impossibilidade de mudar, de viver a experiência e se transformar com ela. O desalento era por ver sempre a mesma paisagem, repetindo-se continuamente.

Contou-me que costumava perguntar aos outros o que pensavam a seu respeito. O peso da opinião alheia deixava-o confuso e desesperado.

Contrastes:

Ao iniciar as anotações para este trabalho, paralelamente com as experiências com os grupos, chamou-me a atenção o contraste entre o relato e as associações de Paulo e de Pedro. Paulo era capaz de se expressar em vigília e também de associar os sonhos. Seu relato continha um ritmo particular sendo que emergiam elementos pictóricos e podíamos “sonhar” as sessões juntos.

Quando me referia a Pedro percebi a quantidade de “nãos” que eu havia escrito, tanto pela forma negativa dele se relatar quanto pelas minhas articulações teóricas. A sucessão de “nãos” levou-me a teorizar que ele não podia afirmar alguma coisa sobre si – sobre ser, mas somente sobre o não-ser. Dizia: “- Não tenho ninguém, não tenho um bom emprego, não tenho família, não quero me levantar da cama, não sei o que fazer” e assim por diante.

No início das sessões eu tinha a impressão de que ele não me via, eu era um “algo” que estava ali, mas que ele não me sentia como companhia. Continuava olhando para fora da janela com seus olhos ejetados, que aos poucos iam ficando vermelhos. Chorava muito. Dizia que se sentia só. Falava das inúmeras obrigações que deveria cumprir todos os dias e a lista ficava cada vez maior. Queixava-se de não ter companhia há mais de 10 anos. Relatou que quando em desespero, queixava-se à sua mãe e ela dizia não saber como fazer para ajudá-lo: “- Não sei o que te dizer…”

A mãe que “não sabe o que dizer” é a mãe que não pode ver e ouvir seu filho, que não pode estar em devaneio e não pode acolher o estado de angustia do bebê. Para o bebê é muito importante que a mãe esteja emocionalmente disponível, que tenha a capacidade de sonhar a experiência emocional dele, fazendo um trabalho psicológico inconsciente para então disponibilizar de uma forma que ele mesmo possa sonhar aquela experiência.

Penso que a importância que Pedro sempre deu aos outros quando perguntava a opinião deles sobre si era para compor uma figura feita de retalhos que tomasse a forma humana. E tinha a ver com a ausência da rêverie materna. Parecia que ele tinha a percepção de que algo lhe falhava quanto a sua forma de observar e sentir a vida. Queria conhecer algo sobre seu mundo interno que lhe era profundamente desconhecido.

Olhando por outro vértice teórico, o que ocorre quando a mãe não é capaz de utilizar sua função alfa, ela devolve ao bebê aqueles pensamentos intoleráveis. Esses pensamentos se tornariam “pensamentos invertidos”, e poderiam atacar a capacidade de atribuir significado às experiências e a ligação de pensamentos oníricos no processo de sonhar e de pensar. (Ogden, 2005) (Bion, 1962, 1963).

A falha da função alfa também impossibilita o inicio da simbolização, prejudicando o desenvolvimento de muitas funções, inclusive a de sonhar.

Citando Bion, “Os sonhos não sonhados destes pacientes persistem imutáveis como focos dissociados (ou setores amplos) de psicose ou como elaboração psicológica.” (Bion, 1962). No caso de Pedro, as elaborações psicológicas não estavam sendo possíveis, e persistiam imutáveis, parecendo “tudo redondo”. Era uma massa compacta de alta pressão, sentida como um sufoco permanente. Sugeria estruturas não construídas ou não integradas com elementos dispersos que não podiam se integrar para nomear as emoções e os pensamentos oriundos da experiência vivida, dando-lhes uma forma significativa.

Outro aspecto que chamava a atenção era certa pobreza, uma desafetação, quando Pedro descrevia um envolvimento pessoal e emocional. Dizia: “- Fui conhecer a tal pessoa, depois fomos para meu apartamento, dormimos juntos. Não foi bom…”. A ausência de interações afetivas no relato dele sugeria que não havia um cenário, como por exemplo, uma porta que se abria o que ele fazia o que ele sentia, o que a outra pessoa dizia. Tudo parecia sem vida, como se fosse um deserto. Eu me sentia paralisada, não conseguia entrar num estado sonhante, pois ficava muito preocupada com ele, com sua realidade factual, com a repetição. Ele proferia palavras sem significado vivo. Era difícil sair do circulo fechado dele. Também sentia não ter acesso a minha função analítica e parecia ter perdido minha capacidade de rêverie, sentia-me “achatada”. Eu sentia não poder ajudá-lo a ampliar sua rede simbólica, nem a ter acesso ao seu mundo mental. Considero que estávamos num momento de não-sonho, (Cassorla, 2009), extremamente perturbador.

Não havia sonhos porque a função alfa estava perturbada. Os elementos- beta são conseqüentes à destruição da formação simbólica, demandam que o analista os sonhe pelo paciente. Nas palavras de Cassorla: “… o analista transformará experiências emocionais brutas do paciente e, imagens visuais, que ele interpretará como se fosse um sonho próprio, fruto de sua capacidade analítica”.

Ao ver-me impossibilitada de intuir e sonhar, percebi que era preciso construir (Freud, 1914), dizer a partir do meu conhecimento, sobre como a dupla se sentia, nomeando e criando palavras para que Pedro pudesse se reconhecer, para aquilo que ele parecia sentir e desejar. A partir desta condição, começamos a sair do círculo

fechado dele, abrindo espaços para novas representações. Começaram a surgir relatos de outros aspectos de sua vida que ate então não haviam aparecido.

A interpretação visa ampliar as representações e a cadeia associativa dos aspectos inconscientes. Apoiada na premissa que a realização de desejos é umas das descobertas mais importantes da obra de Freud, citada em A Interpretação dos Sonhos (1900), e que os pensamentos oníricos necessitam de um espaço para serem trabalhados e posteriormente sonhados. Sugiro que alguns pacientes, como Pedro tem um “achatamento”, uma pobreza psíquica que os impossibilita de sonhar sua vida mental e ter contato com seu desejo. Aqui gostaria de esclarecer que não se trata de uma forte repressão, mas de uma redução do espaço pré-consciente. Aquele “achatamento”, vivido pela dupla, provocava um circulo vicioso, desértico, sem vida, paralisante.

Apresento a seguir a vinheta de uma sessão ocorrida há um ano do início da análise de Pedro, para ilustrar como o funcionamento mental mudara, denotando um inicio de espaço pré-consciente onde começava a existir um laboratório de sonhos.

Havíamos combinado que ele passaria a vir três vezes na semana. Ao entrar no consultório, ele me perguntou qual a marca das minhas persianas e se eu saberia de um lugar onde poderia consertar as dele. Disse, em seguida:

“Pedro – Não sei o que falar hoje, eu vim ontem… e parece que eu vou perder o meu tempo aqui, falando das mesmas coisas de sempre.”

“Analista – Pedro voce me perguntou uma coisa nova sobre as suas persianas e se eu posso ajudá-lo … Quem sabe surgiu uma esperança ?”

“Pedro – Hum… (Sorrindo) Eu me lembrei de você outro dia, sobre as coisas que conversamos aqui… Contei a uma amiga.”

Ao ouvir o que eu falei, foi clara a surpresa e o sorriso dele, manifestação inédita até então, quando eu entendi que ele solicitara a minha ajuda, para evitar cair novamente no circulo vicioso, paralisante, do não. 4 Esperançoso, até pode falar de mim com prazer com uma amiga. Foi um momento cheio de vida, vivido a dois.

O comentário que lhe parecia ser tão banal e desafetado sobre o conserto das persianas e contar com a minha ajuda, continha a possibilidade de ter esperanças, pois algo mudou dentro de si. Parecia sentir que tinha agora alguém com quem contar. E que a desafetação podia carregar-se de afeto, porque “juntos” não era a mesma coisa que “sozinho”.


4 Agradeço a Flavia S. Basem pelas contribuições sempre férteis.

O mito pessoal de Pedro era de que ele não poderia Ser. A submissão aos desígnios dos outros não permitia que ele pudesse sentir suas próprias necessidades. Não conhecia o que era se ouvir, se ver, se sentir… Era a vontade do outro que deveria prevalecer sobre a sua. Porém, sutilmente começavam a aparecer espaços para que ele pudesse sonhar se expressar e Ter Gosto pela Vida.

Recentemente ele trouxe um breve sonho, em que se via dirigindo seu próprio automóvel rumo a uma cidade próxima. As associações posteriores levaram-no a perceber que ele estava “dirigindo” sua vida.

Tomei como epígrafe um trecho do livro O Sal da Vida de Francoise Héretier, antropóloga e etnóloga do College de France, porque me chamou a atenção pela leveza e sensorialidade com que ela trata do assunto. Parece-me ser esses elementos o tempero que propicia prazer e sentido de viver, recheando de sonhos e proporcionando uma construção para o Ser habitar


Referências Bibliográficas:

Bion, W. (1962). Aprendiendo de la Experiencia. Editora Paidós. Barcelona. 1980.

Bion, W. (1963). Elementos de Psicanálise. Editora Imago. Rio de Janeiro. 2004.

Cassorla, R.M. S.(2009). Reflexões sobre não-sonho-a-dois, enactment e função alfa implícita do analista. Revista Brasileira de Psicanálise. Volume 43, n.4, 91-120. 2009.

Héritier, Françoise. (2014). O Sal da Vida. Editora Valentina. Rio de Janeiro. 2014. 4ª Edição. 2014.

Freud, S. (1900) A interpretação dos Sonhos. In Freud, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Volumes VI e V. Editora Imago. Rio de Janeiro. 1996.

Freud, S. (1904). Sobre psicoterapia. In Freud, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Volume VII . Editora Imago. Rio de Janeiro. 1996.

Freud, S. ( 1937 ). Construções em análise. In Freud, S. Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Volume XXIII. Editora Imago. Rio de Janeiro. 1996.

Freud, S. (1917). Suplemento metapsicológico à teoria dos sonhos. In, Freud S., Edição Standard Brasileira das Obras Psicológicas Completas de Sigmund Freud, Volume XIV, Editora Imago. Rio de Janeiro. 1996.

Gavião, A.C.D. (2013). Indiferenciação, gemelaridade e a função analítica capturada. Trabalho apresentado em Reunião Científica da SBPSP, São Paulo. 2013.

Ogden, T. (2005). Esta arte da psicanálise: sonhando sonhos não sonhados e gritos interrompidos. Artmed Editora. Porto Alegre. 2010.

Laplanche e Pontalis (1982). Vocabulário de Psicanálise. Editora Martins Fontes. 2001.

Néret, G. (1994). Salvador Dalí ( 1904-1989) – La conquista de lo irracional. Taschen. Colonia. 2012.

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